Cigarrinha-da-CVC (Acrogonia citrina)

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Descrição:
Diversas espécies de cigarrinhas do gênero Acrogonia, com hábitos e características morfológicas semelhantes, ocorrem em plantas cítricas, sendo a A. citrina a mais freqüente e abundante. Este cicadelídeo, quando adulto, mede cerca de 11 mm de comprimento, possui a cabeça com formato triangular de cor escura e com manchas claras. Tem o corpo e as pernas de cor amarela e as asas marrons, com nervuras de cor verde-clara. As ninfas são de cor amarelada e/ou alaranjada com manchas escuras, que são mais evidentes a partir do quinto ínstar. Outras espécies referidas na cultura dos citros são A. virescens, A. gracilis e A. terminalis.

Sintomas:
Estas cigarrinhas sugam grande quantidade de seiva do xilema das plantas,  embora este dano seja pouco expressivo devido a sua ocorrência ocasional e devido aos baixos níveis populacionais. Sua importância esta no fato de serem vetores da bactéria Xyllela fastidiosa, agente do “amarelinho” ou CVC (Clorose Vareigada dos Citros), que as enquadra como pragas “chave” desta cultura.

Bioecologia:
Estas cigarrinhas são polífagas e, quando infestam as plantas cítricas, normalmente são encontradas se alimentando nas nervuras da face superior das folhas. Os ovos são postos enfileirados na face abaxial de folhas “maduras”, sendo cobertos com uma secreção pulverulenta que as fêmeas armazenam sobre as asas, que é conhecida por brocossomo. 

Controle: 
A avaliação populacional destas cigarrinhas no pomar pode ser realizada inspecionando as brotações de 2% das árvores do pomar ou utilizando armadilhas adesivas de cor amarela. O controle químico é recomendado quando for constatada a presença de cigarrinhas, ninfas e adultos, independente da espécie, em 10% das plantas. Agrotóxicos aplicados no solo ou pincelados nos troncos são alternativas que apresentam maior seletividade aos inimigos das pragas em geral.



Fonte: Agrofit

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